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(GERAL)
Inpe quer nacionalizar observao da Terra
O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) quer lanar em 2009 um satlite de sensoriamento remoto inteiramente nacional, para substituir uma espaonave americana que hoje faz o monitoramento da Amaznia em tempo real. Segundo o diretor do instituto, Gilberto Cmara, os EUA no tm planos para renovar o equipamento, que ser aposentado naquele ano.
O satlite nacional, chamado por enquanto SSR-1 (Satlite de Sensoriamento Remoto), deve complementar o Cbers-3 (Satlite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, na sigla em ingls) na cobertura de imagens da floresta, que precisa ser diria para que o sistema de deteco do desmatamento, o Deter, funcione em tempo real. Hoje, ele se baseia nos sensores Modis, a bordo das naves americanas Acqua e Terra.
O novo satlite, cujo custo de desenvolvimento estimado em R$ 40 milhes em trs anos, dever ter componentes 100% nacionais --diferentemente do Cbers, feito com a China. Para isso, no entanto, o pas precisar dominar etapas da tecnologia de satlites que ainda no existem por aqui.
"Uma parte crucial da tecnologia ter de ser desenvolvida aqui, que o controle do satlite em rbita", afirmou Cmara. Ele disse acreditar que isso possa ser realizado em trs anos.
Olho na Terra
Cmara tomou posse frente do Inpe em dezembro ado, em substituio a Luiz Carlos Miranda, que saiu devido a um conflito oramentrio com a AEB (Agncia Espacial Brasileira). A agncia ou a gerir todas as verbas do Programa Nacional de Atividades Espaciais, que antes eram transferidas diretamente ao instituto e formavam o grosso de seu oramento --R$ 100 milhes de R$ 120 milhes pleiteados em 2005.
O novo diretor apresentou ontem seus planos para o instituto na sede da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Cincia), em So Paulo. E deixou claro: para ele, o programa espacial brasileiro precisa olhar para a Terra.
"O programa espacial precisa ter o tamanho do Brasil. No um programa de demonstrao tecnolgica. Nunca vamos ser lanadores de astronauta, nem de estao espacial, nem de satlites para a Lua", declarou.
Segundo ele, o Brasil precisa usar o espao prioritariamente como plataforma para sensoriamento remoto e estudos climticos, com foco em agricultura e proteo de recursos naturais. "Ns no somos nem seremos uma potncia invasora. O que move os brasileiros aquilo que aparece toda semana no "Globo Reprter'", brincou, em aluso temtica ambiental.
A principal iniciativa nesse sentido continua sendo o programa Cbers, que tem mais dois lanamentos previstos at 2009 (o Cbers-2b e o Cbers-3). A Nasa j teria solicitado uso de imagens do satlite sino-brasileiro, e a ESA (Agncia Espacial Europia) tambm manifestou interesse em usar a nave para sensoriamento remoto da Europa.
Em relao participao brasileira na ISS (Estao Espacial Internacional) e viagem ao espao do astronauta brasileiro, Marcos Cesar Pontes, em maro, Cmara disse ser necessrio "medir com uma balana". "Vale a pena pagar US$ 10 milhes ou US$ 20 milhes pela viagem do astronauta? Acho que sim. Vale investir US$ 500 milhes na estao espacial? Isso nem est em discusso."
Alto impacto
O Inpe a, neste momento, por uma avaliao da qual devem sair suas prioridades cientficas para 2015. Segundo Cmara, devero ter prioridade pesquisas de alto impacto --sugerindo que cincia bsica demais no faz parte das prioridades do instituto. "O Inpe no pode ser visto como um conjunto de departamentos de universidade", disse.
Folha SP
O satlite nacional, chamado por enquanto SSR-1 (Satlite de Sensoriamento Remoto), deve complementar o Cbers-3 (Satlite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, na sigla em ingls) na cobertura de imagens da floresta, que precisa ser diria para que o sistema de deteco do desmatamento, o Deter, funcione em tempo real. Hoje, ele se baseia nos sensores Modis, a bordo das naves americanas Acqua e Terra.
O novo satlite, cujo custo de desenvolvimento estimado em R$ 40 milhes em trs anos, dever ter componentes 100% nacionais --diferentemente do Cbers, feito com a China. Para isso, no entanto, o pas precisar dominar etapas da tecnologia de satlites que ainda no existem por aqui.
"Uma parte crucial da tecnologia ter de ser desenvolvida aqui, que o controle do satlite em rbita", afirmou Cmara. Ele disse acreditar que isso possa ser realizado em trs anos.
Olho na Terra
Cmara tomou posse frente do Inpe em dezembro ado, em substituio a Luiz Carlos Miranda, que saiu devido a um conflito oramentrio com a AEB (Agncia Espacial Brasileira). A agncia ou a gerir todas as verbas do Programa Nacional de Atividades Espaciais, que antes eram transferidas diretamente ao instituto e formavam o grosso de seu oramento --R$ 100 milhes de R$ 120 milhes pleiteados em 2005.
O novo diretor apresentou ontem seus planos para o instituto na sede da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Cincia), em So Paulo. E deixou claro: para ele, o programa espacial brasileiro precisa olhar para a Terra.
"O programa espacial precisa ter o tamanho do Brasil. No um programa de demonstrao tecnolgica. Nunca vamos ser lanadores de astronauta, nem de estao espacial, nem de satlites para a Lua", declarou.
Segundo ele, o Brasil precisa usar o espao prioritariamente como plataforma para sensoriamento remoto e estudos climticos, com foco em agricultura e proteo de recursos naturais. "Ns no somos nem seremos uma potncia invasora. O que move os brasileiros aquilo que aparece toda semana no "Globo Reprter'", brincou, em aluso temtica ambiental.
A principal iniciativa nesse sentido continua sendo o programa Cbers, que tem mais dois lanamentos previstos at 2009 (o Cbers-2b e o Cbers-3). A Nasa j teria solicitado uso de imagens do satlite sino-brasileiro, e a ESA (Agncia Espacial Europia) tambm manifestou interesse em usar a nave para sensoriamento remoto da Europa.
Em relao participao brasileira na ISS (Estao Espacial Internacional) e viagem ao espao do astronauta brasileiro, Marcos Cesar Pontes, em maro, Cmara disse ser necessrio "medir com uma balana". "Vale a pena pagar US$ 10 milhes ou US$ 20 milhes pela viagem do astronauta? Acho que sim. Vale investir US$ 500 milhes na estao espacial? Isso nem est em discusso."
Alto impacto
O Inpe a, neste momento, por uma avaliao da qual devem sair suas prioridades cientficas para 2015. Segundo Cmara, devero ter prioridade pesquisas de alto impacto --sugerindo que cincia bsica demais no faz parte das prioridades do instituto. "O Inpe no pode ser visto como um conjunto de departamentos de universidade", disse.
Folha SP
Fonte: 1eoy
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