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(GERAL)
Estudo mostra queda de trocas comerciais no Mercosul
O Mercosul perdeu relevncia como destino de exportao dos seus fundadores. Nos ltimos dez anos, o peso relativo das vendas para o bloco caiu nas exportaes de cada um dos quatro scios originais, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A concluso de trabalho encomendado pelo Centro Brasileiro de Relaes Internacionais (Cebri) a consultoras em comrcio exterior e negociaes entre pases.
"Aps completar 14 anos de sua criao, o Mercosul continua ressentindo-se da falta de um sentido de direo, capaz de orientar as aes dos agentes econmicos que operam ou pretendem operar na regio. A recuperao deste sentido fundamental para que o Mercosul saia do marasmo em que se encontra", registra o trabalho, realizado pelas especialistas Sandra Rios e Lucia Maduro, que atuam para Confederao Nacional da Indstria (CNI).
Os dados do trabalho mostram, por exemplo, que a Argentina vendia para o Mercosul 32,3% de tudo o que exportava em 1995, parcela que encolheu para 18,8%, at o primeiro semestre de 2005. No caso do Brasil, os trs parceiros chegaram a ser destino de 17,3% das vendas externas brasileiras em 1997, peso que encolheu para 10% em 2005. A tendncia foi semelhante para os casos do Uruguai e Paraguai.
De forma geral, contudo, o Brasil ganhou participao nas importaes argentinas, mas fornecedores argentinos perderam espao no comrcio com os parceiros brasileiros. Particularmente na Argentina, cresceu a imagem de que o Brasil seria o principal beneficiado pelo acordo. Mas para as especialistas, "o desempenho recente das exportaes argentinas para o Pas parece estar limitado pelas condies de oferta argentinas e no pelo desaquecimento da demanda brasileira".
O estudo tambm indica que as exportaes de produtos brasileiros envolvidos nos "contenciosos" com a Argentina - que tem recorrido a medidas unilaterais de proteo e defende novo formato de salvaguarda automtica - vm mostrando queda nas vendas brasileiras ao pas vizinho. Representavam 4,3% da pauta de vendas Argentina em 2003 e recuaram para 3,5% at meados de 2005. Esta evoluo indica que as medidas restringiram o crescimento das vendas destes produtos. No houve, entretanto, queda geral na pauta geral de exportaes brasileiras.
"Os setores que sofrem com as restries sentem, mas do ponto de vista agregado, o comrcio continua crescendo a taxas expressivas", explica Sandra Rios. A avaliao de que a disposio argentina em atender as demandas por proteo da indstria local mostra que "o contencioso bilateral seguir afetando o processo de integrao".
O trabalho tambm expe que h "propostas conflitantes sobre a mesa", o que representa uma contradio: enquanto novas medidas de integrao so discutidas, novas barreiras so impostas e excees de tarifas de importao continuam sendo prorrogadas alm do prazo previsto inicialmente. Um exemplo disso a chamada clusula de adaptao competitiva, que os argentinos exigem, para tentar controlar as exportaes brasileiras para o pas, cita Lcia.
O Estado do Paran
"Aps completar 14 anos de sua criao, o Mercosul continua ressentindo-se da falta de um sentido de direo, capaz de orientar as aes dos agentes econmicos que operam ou pretendem operar na regio. A recuperao deste sentido fundamental para que o Mercosul saia do marasmo em que se encontra", registra o trabalho, realizado pelas especialistas Sandra Rios e Lucia Maduro, que atuam para Confederao Nacional da Indstria (CNI).
Os dados do trabalho mostram, por exemplo, que a Argentina vendia para o Mercosul 32,3% de tudo o que exportava em 1995, parcela que encolheu para 18,8%, at o primeiro semestre de 2005. No caso do Brasil, os trs parceiros chegaram a ser destino de 17,3% das vendas externas brasileiras em 1997, peso que encolheu para 10% em 2005. A tendncia foi semelhante para os casos do Uruguai e Paraguai.
De forma geral, contudo, o Brasil ganhou participao nas importaes argentinas, mas fornecedores argentinos perderam espao no comrcio com os parceiros brasileiros. Particularmente na Argentina, cresceu a imagem de que o Brasil seria o principal beneficiado pelo acordo. Mas para as especialistas, "o desempenho recente das exportaes argentinas para o Pas parece estar limitado pelas condies de oferta argentinas e no pelo desaquecimento da demanda brasileira".
O estudo tambm indica que as exportaes de produtos brasileiros envolvidos nos "contenciosos" com a Argentina - que tem recorrido a medidas unilaterais de proteo e defende novo formato de salvaguarda automtica - vm mostrando queda nas vendas brasileiras ao pas vizinho. Representavam 4,3% da pauta de vendas Argentina em 2003 e recuaram para 3,5% at meados de 2005. Esta evoluo indica que as medidas restringiram o crescimento das vendas destes produtos. No houve, entretanto, queda geral na pauta geral de exportaes brasileiras.
"Os setores que sofrem com as restries sentem, mas do ponto de vista agregado, o comrcio continua crescendo a taxas expressivas", explica Sandra Rios. A avaliao de que a disposio argentina em atender as demandas por proteo da indstria local mostra que "o contencioso bilateral seguir afetando o processo de integrao".
O trabalho tambm expe que h "propostas conflitantes sobre a mesa", o que representa uma contradio: enquanto novas medidas de integrao so discutidas, novas barreiras so impostas e excees de tarifas de importao continuam sendo prorrogadas alm do prazo previsto inicialmente. Um exemplo disso a chamada clusula de adaptao competitiva, que os argentinos exigem, para tentar controlar as exportaes brasileiras para o pas, cita Lcia.
O Estado do Paran
Fonte: 1eoy
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