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Notcias 1u1wc
(GERAL)
Fbricas de papel investem R$ 6,7 bilhes
O setor de papel e celulose tomar do Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES) mais de R$ 1,2 bilho em financiamentos para projetos em 2006. O montante servir para apoiar planos de expanso e modernizao de companhias do setor, de acordo com Adely Maria Branquinho, engenheira-chefe do departamento de papel e celulose do BNDES. S em 2005, o banco aprovou nove projetos do setor de papel e celulose e de painis de madeira, que somam cerca de R$ 6,7 bilhes.
Entre eles, esto planos da Aracruz, Suzano, Orsa, Klabin e V. Na rea de painis de madeira, que corresponde a R$ 150 milhes do montante total, esto projetos da Duratex e de uma fbrica piloto de pisos de madeira no Estado do Acre. As operaes j aprovadas tero financiamento total de R$ 3,6 bilhes do BNDES, desembolsados entre 2006 e 2007.
Segundo Branquinho, o setor de papel e celulose tem gerado boas divisas internacionais para o Brasil, sendo responsvel por 20% do saldo na balana comercial do Pas. De janeiro a setembro, as exportaes brasileiras de celulose cresceram 4,2% na comparao com o ano ado. No caso do papel, o incremento foi de 10,2% entre os perodos, diz. Os aportes em papel e celulose so de capital intensivo e, por isso, no em todo momento que acontecem, avalia.
Segundo ela, as empresas costumam investir no crescimento de produo via modernizaes e desgargalamentos. Isto acontece at que chega a hora em que a necessidade de incremento do volume de produo justifica um grande investimento em expanses, diz Branquinho. A engenheira afirma que desde o incio da dcada de 1990 os fabricantes brasileiros de papel e celulose no realizavam investimentos de grande porte em sua capacidade produtiva.
O novo ciclo comeou agora no incio do novo sculo, com a Aracruz. Depois veio a Veracel, agora a Suzano Papel e Celulose (Suzano), e temos notcias de que Klabin e International Paper tm planos de investimentos previstos no Pas. Alm disso, a Votorantim Celulose e Papel (V) e a Stora Enso esto em fase de compra de florestas no Sul do Brasil, o que sinaliza futuros grandes projetos, estima.
So os projetos de maior porte que, segundo Branquinho, contribuem com a ampliao do volume de desembolsos do BNDES destinados ao setor. De acordo com a engenheira, em 2003 o banco destinou R$ 363 milhes a financiamentos de projetos de empresas do segmento de papel e celulose. Em 2004, este nmero ou para R$ 980 milhes e a estimativa para 2005 de que o BNDES desembolse R$ 1,2 bilho em financiamentos destinados ao setor.
2005 j foi impactado positivamente pelo projeto da Veracel e os desembolsos em 2006 certamente sero superiores aos deste ano por causa da expanso da Suzano em Mucuri (BA), prev Branquinho. Ela ressalta que a estimativa de crescimento no montante desembolsado pelo BNDES para projetos do setor de papel e celulose j feita apenas com os planos aprovados pelo banco at agora, o que sugere que o desembolso pode ser ainda maior que o previsto em 2006.
Projetos de grande porte
A Suzano comeou o projeto de investimento de US$ 1,3 bilho na ampliao de sua produo de celulose de mercado em 1 milho de toneladas anuais. A expanso far a empresa ocupar a posio de segunda maior produtora brasileira de celulose de eucalipto, alm de conquistar seu lugar no ranking dos dez maiores fabricantes mundiais de celulose de mercado. O investimento, 100% voltado exportao, metade financiado pelo BNDES.
Ainda em fase de finalizao de detalhamentos, o projeto de expanso da International Paper (IP) no Brasil ser levado ao board da companhia no primeiro trimestre de 2006. O plano da empresa instalar uma fbrica em Trs Lagoas (MS), com capacidade para produzir 500 mil toneladas anuais de papis para imprimir e escrever e igual volume de celulose de mercado. O investimento estimado em US$ 1,3 bilho e, de acordo com Mximo Pacheco, presidente da IP, a nova produo ser voltada exportao, principalmente, para Amrica Latina, Europa e Estados Unidos.
J a V deu incio ao licenciamento scio-ambiental para a implantao de uma unidade de produo 1 milho de toneladas anuais de celulose branqueada no Rio Grande do Sul. O investimento total, na fbrica e na base florestal, tambm estimado em US$ 1,3 bilho. A nova fbrica dever ser implementada entre 2009, ano da aprovao do projeto pelo Conselho de istrao da V, e 2011. O destino da produo da nova unidade da V ser comercializado para pases da Europa e da sia e para os Estados Unidos.
A Klabin ampliou seu projeto de investimento em papis, em especial, carto, para expandir em 400 mil toneladas anuais a capacidade produtiva de sua unidade localizada em Monte Alegre (PR). O aporte revisado est orado em R$ 1,5 bilho e a produo adicional deve ter incio em 2008. De acordo com Ronald Seckelman, diretor financeiro e de relao com investidores da Klabin, 60% deste montante ser financiado por terceiros, sendo o BNDES responsvel pela maior parte do emprstimo.
A ampliao dos negcios das fabricantes do segmento tambm puxa as encomendas dos fornecedores de equipamentos do setor de papel e celulose. Especificamente s companhias com unidades produtivas no Pas, os investimentos em aumento de produo ou complexos fabris demandam produtos de companhias como a Kvanrner do Brasil, voltada produo de caldeiras de biomassa, equipamentos para fabricao de celulose e fornos de cal); a Metso do Brasil, fabricante de equipamentos de tratamento de guas e efluentes; a Voith Paper, fornecedora de caixas de entrada e embaladeiras de bobinas, e a brasileira Weg, que atua na comercializao de centros de controle de motores e chaves de partida.
Fonte: Maria Cludia Almeida (DCI)
Entre eles, esto planos da Aracruz, Suzano, Orsa, Klabin e V. Na rea de painis de madeira, que corresponde a R$ 150 milhes do montante total, esto projetos da Duratex e de uma fbrica piloto de pisos de madeira no Estado do Acre. As operaes j aprovadas tero financiamento total de R$ 3,6 bilhes do BNDES, desembolsados entre 2006 e 2007.
Segundo Branquinho, o setor de papel e celulose tem gerado boas divisas internacionais para o Brasil, sendo responsvel por 20% do saldo na balana comercial do Pas. De janeiro a setembro, as exportaes brasileiras de celulose cresceram 4,2% na comparao com o ano ado. No caso do papel, o incremento foi de 10,2% entre os perodos, diz. Os aportes em papel e celulose so de capital intensivo e, por isso, no em todo momento que acontecem, avalia.
Segundo ela, as empresas costumam investir no crescimento de produo via modernizaes e desgargalamentos. Isto acontece at que chega a hora em que a necessidade de incremento do volume de produo justifica um grande investimento em expanses, diz Branquinho. A engenheira afirma que desde o incio da dcada de 1990 os fabricantes brasileiros de papel e celulose no realizavam investimentos de grande porte em sua capacidade produtiva.
O novo ciclo comeou agora no incio do novo sculo, com a Aracruz. Depois veio a Veracel, agora a Suzano Papel e Celulose (Suzano), e temos notcias de que Klabin e International Paper tm planos de investimentos previstos no Pas. Alm disso, a Votorantim Celulose e Papel (V) e a Stora Enso esto em fase de compra de florestas no Sul do Brasil, o que sinaliza futuros grandes projetos, estima.
So os projetos de maior porte que, segundo Branquinho, contribuem com a ampliao do volume de desembolsos do BNDES destinados ao setor. De acordo com a engenheira, em 2003 o banco destinou R$ 363 milhes a financiamentos de projetos de empresas do segmento de papel e celulose. Em 2004, este nmero ou para R$ 980 milhes e a estimativa para 2005 de que o BNDES desembolse R$ 1,2 bilho em financiamentos destinados ao setor.
2005 j foi impactado positivamente pelo projeto da Veracel e os desembolsos em 2006 certamente sero superiores aos deste ano por causa da expanso da Suzano em Mucuri (BA), prev Branquinho. Ela ressalta que a estimativa de crescimento no montante desembolsado pelo BNDES para projetos do setor de papel e celulose j feita apenas com os planos aprovados pelo banco at agora, o que sugere que o desembolso pode ser ainda maior que o previsto em 2006.
Projetos de grande porte
A Suzano comeou o projeto de investimento de US$ 1,3 bilho na ampliao de sua produo de celulose de mercado em 1 milho de toneladas anuais. A expanso far a empresa ocupar a posio de segunda maior produtora brasileira de celulose de eucalipto, alm de conquistar seu lugar no ranking dos dez maiores fabricantes mundiais de celulose de mercado. O investimento, 100% voltado exportao, metade financiado pelo BNDES.
Ainda em fase de finalizao de detalhamentos, o projeto de expanso da International Paper (IP) no Brasil ser levado ao board da companhia no primeiro trimestre de 2006. O plano da empresa instalar uma fbrica em Trs Lagoas (MS), com capacidade para produzir 500 mil toneladas anuais de papis para imprimir e escrever e igual volume de celulose de mercado. O investimento estimado em US$ 1,3 bilho e, de acordo com Mximo Pacheco, presidente da IP, a nova produo ser voltada exportao, principalmente, para Amrica Latina, Europa e Estados Unidos.
J a V deu incio ao licenciamento scio-ambiental para a implantao de uma unidade de produo 1 milho de toneladas anuais de celulose branqueada no Rio Grande do Sul. O investimento total, na fbrica e na base florestal, tambm estimado em US$ 1,3 bilho. A nova fbrica dever ser implementada entre 2009, ano da aprovao do projeto pelo Conselho de istrao da V, e 2011. O destino da produo da nova unidade da V ser comercializado para pases da Europa e da sia e para os Estados Unidos.
A Klabin ampliou seu projeto de investimento em papis, em especial, carto, para expandir em 400 mil toneladas anuais a capacidade produtiva de sua unidade localizada em Monte Alegre (PR). O aporte revisado est orado em R$ 1,5 bilho e a produo adicional deve ter incio em 2008. De acordo com Ronald Seckelman, diretor financeiro e de relao com investidores da Klabin, 60% deste montante ser financiado por terceiros, sendo o BNDES responsvel pela maior parte do emprstimo.
A ampliao dos negcios das fabricantes do segmento tambm puxa as encomendas dos fornecedores de equipamentos do setor de papel e celulose. Especificamente s companhias com unidades produtivas no Pas, os investimentos em aumento de produo ou complexos fabris demandam produtos de companhias como a Kvanrner do Brasil, voltada produo de caldeiras de biomassa, equipamentos para fabricao de celulose e fornos de cal); a Metso do Brasil, fabricante de equipamentos de tratamento de guas e efluentes; a Voith Paper, fornecedora de caixas de entrada e embaladeiras de bobinas, e a brasileira Weg, que atua na comercializao de centros de controle de motores e chaves de partida.
Fonte: Maria Cludia Almeida (DCI)
Fonte: 1eoy
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