No meio de tantos golpes que tm surgido ultimamente, um em particular tem colocado o Sindicato Rural de Marlia (100 quilmetros de Bauru - SP) em estado de alerta: o golpe na comercializao de eucaliptos.

Vrios produtores procuraram a diretoria do sindicato para reclamar que venderam eucaliptos a golpistas e no receberam o valor combinado em contrato. Segundo Yoshimi Shintaku, presidente do sindicato, o golpe tem tido espao no meio rural porque existem os chamados olheiros, corretores que intermediam as compras de eucalipto.

Depois do contato inicial com o produtor, feito um pagamento inicial e o restante do valor consta de contrato ou cheques. O que acontece que nem sempre a pessoa que assina o contrato o mesmo que retira o eucalipto, comentou. A sugesto do sindicato diante da dificuldade para que os produtores procurem a entidade antes da comercializao para evitar a avalanche de falta de pagamento e perda de anos de trabalho na cultura.

O diretor executivo do Sindicato Rural, Luiz Arnaldo Cunha de Azevedo, disse que a funo da entidade no de atrapalhar ou mesmo dificultar a comercializao do eucalipto, mas de afastar os maus pagadores e intermedirios mal intencionados. Ele lembrou ainda que os produtores rurais da regio de Marlia, tm sido alvo de roubos em suas propriedades. Entre os animais mais procurados esto os bovinos, carneiros, porcos e atualmente os furtos tm recado sobre os cavalos, guas e burros.

Receptao

De acordo com Luiz Arnaldo, a procura por eqinos existe porque h informao de receptadores e os frigorficos tm comprado o animal indistintamente. Tambm o controle sobre os caminhes de transporte, difcil, pois existem at caminhes bas para este transporte clandestino, completou.

O diretor executivo acredita que os bovinos deixaram de ser alvo, talvez pela dificuldade em comercializar a carne furtada. No sabemos se pela constatao de febre aftosa ou pela dificuldade na exportao, falou.

Produtores rurais com dvidas podem obter mais informaes sobre o golpe na comercializao de eucalipto no Sindicato Rural, na rua Catanduva, 131, ou pelo telefone (14) 3422-3855.

Fonte: JCNet

Fonte: 1eoy